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quarta-feira, 29 de maio de 2024

Guiné 61/74 - P25576: Tabanca Grande (558): Otacílio Luz Henriques, ex-1º cabo bate-chapas, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) e viola baixo do conjunto "Os Bambas D' Incas": senta-se à sombra do nosso poilão, no lugar nº 888



Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Setor L1 > Bambadinca > CCS/BCAÇ 2852 (1968/70) > Otacílio Luz Henriques, ex-1º cabo bate-chapas, do pelotão de manutenção comandado pelo alf mil Ismael Augusto, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70)... Fazia parte também do conjunto musical,  "Os Bambas D' Incas", da CCS. Foto, sem legenda, do álbum do Otacílio Luz Henriques (que até há uns anos atrás morava em Paço de Arcos, Oeiras; o seu telefone não responde)



 O 1º cabo bate-chapas Otacílio Luz Henriques > Foto nº 436  > Viagem de regresso Bissau - Lisboa > T/T Carvalho Araújo > Ao largo, c. 16-26 de junho de 1970 >



Guiné > Zona Leste > Região de Bafatá > Setor L1 > Bambadinca > CCS/BCAÇ 2852 (1968/70) > Foto do álbum do 1º cabo bate-chapas Otacílio Luz Henriques, do Pelotão de Manutenção (ou da "ferrugem")  que era comandado pelo alf mil Ismael Augusto > Isto... era uma Fox, que morreu de velha, ou capotou... Pertencia ao Pel Rec Daimler 2046, comandando pelo alf mil cav Jaime Machado, nosso grã-tabanqueiro (Senhora da Hora, Matosinhos). O "Chapinhas" também fumcionava como "desempanador"...


Guiné > Zona Leste > Região de Bafatá > Setor L1 > Bambadinca > CCS/BCAÇ 2852 (1968/70) > Foto do álbum do 1º cabo bate-chapas Otacílio Luz Henriques, do pelotão da "ferrugem"> Isto... era uma Fox, a da fotografia de cima (aqui vista de ângulo, com as entranhas à mostra)... Na foto, o Otacílio.


Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Setor L1 > Bambadinca > CCS/BCAÇ 2852 (1968/70) > Um viatura pesada (Mercedes ?) "capotada"... No setor L1 havia uma intensa atividade de colunas logísticas: era a partir de Bambadinca que se abasteciam as companhias aquarteladas em Mansambo, Xitole e Saltinho (que pertencia já ao Setor L5 - Galomaro). Foto do ex-1º cabo bate chapas Otacílio Luz Henriques, do Pelotão deManutenção (que era comandado pelo alf mil Ismael Augusto, membro da nossa Tabanca Grande).


Guiné > Zona leste > Bafatá > c. 1968/70 > Álbum do 1º cabo bate chapa Otacílio Luz Henriques, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) > Foto nº 326 > 3 militares numa carrinha de caixa aberta, típica da época (, pela marca e pelo desing parece ser uma Toyota Sout, japonesa, dos anos 60)... Não sei se era de um algum civil, ou se estava ao serviço das NT. Ampliando a foto, o condutor não me parece um militar, mas sim um funcionário da administração... se não mesmo o próprio administrador, o Guerra Ribeiro, não ?


Guiné > Zona leste > Região de Bafatá >  Bafatá > c. 1968/70 > Álbum do 1º cabo bate-chapas Otacílio Luz Henriques, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) > Foto nº 351 > Uma das entradas e saídas de Bafatá, com a avenida principal,   tendo ao fundo o Rio Geba e à direita a igreja (a que chamvam... "catedral")


Guiné > Zona leste > Região de Bafatá >  Bafatá > c. 1968/70 > Álbum do 1º cabo bate-chapas Otacílio Luz Henriques, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) >Foto nº 361 >  Rua conhecida como a rua da  sede de batalhão (à direita, porta de armas); à esquerda, o restaurante das Libanesas... que não ficava na avenida principal, como já aqui se tem lido... [Segundo o Fernando Gouveia, que é o nosso especialista em Bafatá, a imagem está invertida: a casa das libanesas era do lado direito, e não esquerdo,  de quem desce a rua]


Guiné > Zona leste > Bafatá > c. 1968/70 > Álbum do 1º cabo bate chapa Otacílio Luz Henriques, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) > Foto nº 328 > Rio Geba, porto fluvial de Bafatá. Esta foto parece estar invertida. O porto fluvial ficava na margem direita do rio, à esquerda do parque e da piscina... Terá sido tirada do cais acostável junto ao parque... Vd. fotos aéreas do Humberto Reis.


Guiné > Zona leste > REgião de Bafatá > Bafatá > c. 1968/70 > Álbum do 1º cabo bate chapa Otacílio Luz Henriques, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) > Foto nº 364 > Mercado de Bafatá.


Guiné > Zona leste > Região de Bafatá >  Bafatá > c. 1968/70 > Álbum do 1º cabo bate chapa Otacílio Luz Henriques, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) >Foto nº 378 > Aeródromo de Bafatá: chegada de um Dakota


Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > c. 1968/70 > Álbum do 1º cabo bate chapa Otacílio Luz Henriques, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) > 
Foto nº 377 > Instalações do Esquadrão de Cavalaria.


Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Bafatá > c. 1968/70 > Álbum do 1º cabo bate chapa Otacílio Luz Henriques, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) >Foto nº 493 > Vista aérea da então vila ( cidade a parti de 1970) de Bafatá. Ao canto inferior direito, aparece a igreja  e o edifício da administração... mas parece-me que a imagem está invertida (trata-se de um "diapositivo" digitalizado): a igreja devia estar à direita de quem desce em relação ao rio... 
[O Fernando Gouveia, nosso especialista em Bafatá confirma: a imagem está ao contrário, a igreja (catedral será demais) fica do lado direito da avenida, do lado de quem desce.]

Fotos (e legendas): © Otacílio Luz Henriques, (2013). Todos os direitos reservados [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]




Guiné > Zona leste > Região de Bafatá > Setor L1 (Bambadinca) > Mansambo (CART 2339, 1968/69) > 1969 > Atuação do conjunto musical, da CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70), "Os Bambas D' Incas": > A malta em cima de um abrigo > Da esquerda para a direita, José Maria Sousa (viola solo), de pé; Tony (vocalista), sentado; Otacílio Luz Henriques (viola baixo), de pé; Neves (bateria), sentado; e Peixoto (viola ritmo), de pé (é / era de Ponta da Barca).
 
Foto (e legenda) : © José Maria Sousa Ferreira (2015). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]




Vila Nogueira de Azeitão > 25 de maio de 2024 > 28º almoço-convívio do pessoal de Bambadinca de 1968/71 (BCAÇ 2852, CCÇ 12 e outras subunidades) > Antigos combatentes e suas famílias

Foto gentilmente cedidaspelo Humberto Reis. tirada por um fotógrafo da organização.  Edição e legendagem complementar:  Humberto Reis e Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné (2024)


 Legenda: (i) Sentados: Humberto Reis (CCAÇ 12), António F. Marques (CCAÇ 12), Fernando Oliveira (CCS/BCAÇ 2852), João Gonçalves Ramos (organizador) (CCAÇ 12); (ii) de pé: José Luís de Sousa (CCAÇ 12), (?), Joaquim Fernandes (CCAÇ 12), Otacílio Luz Henriques (CCS/BCAÇ 2852), Ismael Augusto (CCS/BCAÇ 2852), Mourão Mendes (CCS/BCAÇ 2852), (?), Patronilho  (CCAÇ 12), (?)(Cond CCAÇ 12), (?), (?)(Cond  CCAÇ12)


1. O Otacílio Luz Henriques Otacílio Luz Henriques é um "bambadinquense" que costuma aparecer nos convívios anuais da malta... Em 2024 não falhou. Tem 16 referências no nosso blogue e ainda não faz parte, por lapso., da nossa Tabanca Grande. Tem dezenas de fotos no nosso blogue, nomeadamenet de Bambadinca e de Bafatá, algumas das quais, reeditadas, são nostradas aqui.

 Há muito que ele devia ter "honras de Tabanca Grande"...Corrigos esse lapso, hoje. Passa a sentar-se, *a sombra do nosso poilão, no lugar nº 888. 

Ele fazia parte do  Pelotão de Manutenção, da CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70), constituído por 32 militares: (i) um oficial de manutenção (o Ismael Augusto) (**); (ii) um 2º srgt mecânico auto (o Daniel); (iii) um fur mil mec auto (o Herculano José Duarte Coelho); (iv) dois 1ºs cabos mec auto (João de Matos Alexandre e António Luis S. Serafim); (v) mais três soldados mec auto (Amável Rodrigues Martins, Rodrigo Leite Sousa Osório e Virgílio Correia dos Santos)... Tinha ainda um 1º cabo bate-chapas (o Otacílio Luz Henriques, mais conhecido por "Chapinhas"), um correeiro estofador (1º cabo Norberto Xavier da Silva) e ainda um mecânico electro auto (Vieira João Ferraz). Os restantes dezanove eram condutores auto: primeiros cabos (2) e soldados (17)... Gente valente que andou por aquelas picadas do Leste, a conduzir e a "arrebentar" viaturas, militares e civis...(incorporavam-se nas nossas colunas logísticas, também viaturas de comerciantes da região: quando se atascavam, era preciso "desmpená-las", a bem ou a mal...).

Otacílio, és bem vindo (***). Estás entre a nossa malta. Estivemos juntos um ano. Depois veio o BART 2917 render-vos. Tenho pena de já te ver há uns anos. Dá notícias.

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(***) Último poste da série > 15 de maio de 2024 > Guiné 61/74 - P25524: Tabanca Grande (557): José Cuidado da Silva, ex-sold at inf, CCAÇ 2381(Buba, Quebo, Mampatá e Empada, 1968/70) : senta-se à sombra do nosso poilão, no lugar nº 887

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Guiné 61/74 - P23759: Mi querido blog, por qué no te callas?! (8): É como a ponte, que atravessámos duas vezes, a maior parte de nós, "ao p'ra lá e ao p'ra cá": parece que treme, mas não cai...


Lisboa > Março de 2007 > A Ponte 25 de Abril, sobre o Rio Tejo (Ponte Salazar, até ao 25 de Abril de 1974), reflectida sobre a fachada de vidro de um dos edifícios da Administração do Porto de Lisboa... Parece que treme mas não cai...

Foto: © Luís Graça (2007). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem; Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Lisboa >  Junho de 1970 > A ponte sobre o Rio Tejo e o Cristo Rei, na margem esquerda... Em 1970, a febre da construção na outra banda já tinha começado, mas o Cristo Rei ainda era uma figura solitária na paisagem... Foto, sem legenda, do álbum do Otacílio Luz Henriques, 1.º cabo bate-chapas,  CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70). 

Foto: © Otacílio Luz Henriques (2013). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem; Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Lisboa > 8/1/1964 > A ponte sobre o Rio Tejo, em construção: imagem do pilar norte, tirada do T/T Quanza. Uma foto notável com esta obra, emblemátca do Estado Novo, cuja construção demorou 3 anos e meio (novembro de 1962 a agosto de 1966): no regresso, o BCAÇ 619 já passou sob o tabuleiro da  Ponte Salazar... Foto do álbum  de Carlos Alberto Cruz , ex-fur mil, CCAÇ 617 / BCAÇ 619 (Catió e Cachil,  1964/66)

Foto (e legenda): © Carlos Alberto Cruz (2014). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Lisboa > Cais da Rocha Conde Óbidos> 18 de agosto de 1965> Embarque do pessoal da CCAÇ 1426 e de outras unidades para o TO Guiné, no T/T Niassa; ao fundo a ponte sobre o Tejo ainda em construção, não estando ligados as diferentes secções do tabuleiro... (Seria inaugurada um ano depois, em 6 de agosto de 1966.)

Foto: © Fernando Chapouto (2006). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Lisboa > 29 de maio de 2012 > Ponte sobre o Rio Tejo > Iniciada a sua construção em 5 de novembro de 1962, foi inaugurada em 6 de agosto de 1966... Ainda havia, em 1962, montes de golfinhos no Tejo e centenas de fragatas e outras embarcações à vela... A contentorização do transporte de mercadorias marítimas  e o fim da estiva manual marcaram o seu fim... 

Foto: © Luís Graça (2012). Todos os direitos reservados. 
[Edição e legendagem complementar: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


Lisboa > Rio Tejo > 5/11/2011 > Pôr do sol no Atlântico, visto do estuário do Tejo, em Belém, junto ao Museu do Combatente (Forte do Bom Sucesso).

Foto: © Luís Graça (2011). Todos os direitos reservados. [Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné]


1. Os mais velhos da geração da guerra colonial / guerra do ultramar / guerra de África viram-na crescer, entre 1962 e 1966, à belíssima ponte sobre o Tejo. Foi uma das coqueluches da política de obras públicas do Estado Novo. Deram-lhe o nome do homem forte do regime de então, o Salazar (que seguramente nunca passou debaixo dela, como nós, que fomos combater em África, a seu mando).

A grande maioria dos antigos combatentes passou debaixo dela, duas vezes, de barco, na viagem com destino  a Angola, Moçambique ou Guiné, e depois no regresso à Pátria... "Ao p'ra lá e ao pr'a cá", como diria o "caçula" do meu cunhado nortenho, que foi parar a Angola, em 1970 (e o mais velho a Moçambique, em 1963, só escapou o do meio, que  era cambo... e ficou livre da tropa; o resto eram raparigas, e nenhuma se ofereceu para enfermeira paraquedista, embora o pai fosse patriota e tivesse vindo uma vez ao Terreiro do Paço, arrebanhado para um comício da União Nacional, dando vivas ao Marcello Caetano e ao Portugal pluricontinental e plurirracial).

A grande maioria de  nós fez esta viagem de regresso, por via marítima, de Bissau a Lisboa, no Niassa, no Uíge, nos navios da nossa marinha mercante postos ao serviço do transporte da tropa mobilizada para a guerra, lá longe, a milhares quilómetros de casa. Era com emoção que se avistava a barra do Tejo, o Bugio, Cascais, a Costa da Caparica, a Trafaria, a torre de Belém, os Jerónimos, a ponte, o Cristo Rei, o casario de Lisboa, os golfinhos, as frgatas, o  cais da Rocha de Conde de Óbidos, donde tínhamos partido, 22, 23, 24 meses antes...

A maioria de nós atravessou esta ponte duas vezes, mas a água que corria sob ela já não era mais a mesma.  Tal como nós, quando fomos e quando viemos, também já não éramos mais os mesmos... Ninguém sobrevive, impunemente, a uma guerra...

E depois lá se ia de comboio até à nossa unidade mobilizadora... Essa derradeira vaigem, paga pelo Estado, tinha um profundo significado: a passagem à peluda, as últimas despedidas, a promessa de nos voltarmos a ver e a abraçar, enfim,  o regresso, solitário, a casa, onde nos esperavam, em alvoroço, a família, os amigos, os vizinhos...  

O "day after", o dia seguinte, não era fácil, não foi fácil para muitos de nós...  Uma geração partida e repartida,  uns tomaram os caminhos da emigração, transatlântica  (Brasil, EUA, Canadá) ou transpirenaica (França, Alemanha)... Outros, deixaram as suas terras  de vez (as pacatas aldeias, vilórias e pequenas cidades do interior),  fixando-se na grande Lisboa e no grande Porto, procurando oportunidades de trabalho, prosseguindo os estudos, reconquistando em Abril a(s) liberdade(s) perdida(s),  constituindo família, descobrindo o prazer de viajar por essa Europa fora, agora com outra mochila e outros sonhos... 

"Cacimbados", "apanhados do clima", "estranhos", "envelhecidos", "mudados", "fechados, de poucas falas", "truculentos", "noctívagos", "bebendo e fumando em excesso"... eram expressões que trocávamos uns com os outros, ou que ouvíamos aos nossos amigos, familiares e vizinhos... a nosso respeito, depois do regresso.

A (re)adaptação, em muitos casos, não foi fácil, e levou o seu tempo... A maior parte casou, teve filhos e netos e tentou ser feliz... Mas nunca mais foi o mesmo, tal como a água do Tejo que passa sob a sua ponte...

 2. Enfim, há que lembrar, por mor da verdade,  que, a partir de 1972, 
 os TAM (Transportes Aéreos Militares) compraram dois Boeing 707 e a rapazida passou a chegar mais depressa aos teatros de operações, mas também a casa, no regresso,  os que tiveram a estrelinha da sorte (ou a "santinha da sua devoção" ) a protegê-los... 

Que a guerra os esperava e já se fazia tarde, diziam os maiorais, também eles já cansados da guerra... Mas as saudades de casa, da terra, da Pátria / Mátria / Fátria, também eram mais do que muitas... Houve quem não aguentasse a espera do avião dos TAM e se metesse no avião da TAP, pagando a passagem do seu bolso...

O nosso blogue tem a  veleidade (utópica?) ou a pretensão (ingénua?) de tentar juntar o maior número dos que ainda estão vivos e ajudá-los a reconstituir o puzzle das suas memórias da guerra (e da Guiné, muito em particular)... 

Teima, ao fim destes anos todos, em pô-los a contar as histórias dos seus verdes anos. E a partilhá-las, neste blogue. Que, tal como  sugere a primeira foto de cima, é como a ponte, parece que treme, mas não cai... 

Que os bons irãs da Tabanca Grande nos continuem a proteger. E que no final do próximo ano de 2023, posssamos dizer: chegámos à meta dos 900 (*). Mesmo sabendo que a picada  da vida é cada vez mais dura e perigosa, "cheia de minas e armadilhas"... 

Ah!, e que daqui a uns meses, lá para abril ou maio, quando chegar a primavera (se lá chegarmos), tenhamos ainda a soberana e humana vontade de nos encontrarmo-nos, no XV Encontro Nacional da Tabanca Grande, que, recorde-se,  até chegou a estar  marcado para Monte Real, em 2 de maio de... 2020. (LG)
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Nota do editor:

(*) Último poste da série > 8 de outubro de 2022 > Guiné 61/74 - P23684: Mi querido blog, por qué no te callas?! (7): Campanha dos 900 membros da Tabanca Grande até ao fim de 2023... Toca a "tocar o burro"... Porque, como diz o provérbio guineense, Buru tudu karga ki karga si ka sutadu i ka ta janti (O burro, com pouca ou muita carga, se não é açoitado, não anda)...

sexta-feira, 31 de julho de 2020

Guiné 61/74 - P21213: Os nossos regressos (38): Comando e CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70): uma longa viagem de nove dias, no velhinho T/T Carvalho Araújo, de 16 a 26 de junho de 1970, com um dia no Funchal (Fotos: Otacílio Luz Henriques)


Foto nº 436  > Viagem de regresso Bissau - Lisboa > T/T Carvalho Araújo > Ao largo, c. 16-26 de junho de 1970 > O 1º cabo bate-chapas Otacílio Luz Henriques


Foto nº 405 > Guiné > Bissau > T/T Carvalho Araújo > Partida: 16 de junho de 1970


Foto nº 438 > T/T Carvalho Araújo >  Ao largo, c.  16-26 de junho de 1970 > O navio estava já em fim de vida...


Foto nº 419 > Guiné > Bissau > T/T Carvalho Araújo > Partida: 16 de junho de 1970. O navio 'engalanado'... Regressa casa,vivo e são, era o maior ronco...


Foto nº 434  > T/T Carvalho Araújo >  CCS/BCAÇ 2852 > Ao largo, c.  16-26 de junho de 1970 > Um camarada do 1º cabo Otacílio Luz Henriques, em primeiro plano, a fumar um cigarro, debruçado sobre a amurada do navio.


Foto nº 421 >  T/T Carvalho Araújo > Temos dúvida se ainda está no cais de Bissau, em16 de junho de 1970, ou já está atracado no porto do Funchal...


Foto nº 410 > Madeira >  T/T Carvalho Araújo > BCAÇ 2852 > Baía do Funchal > c. 16-26 de junho de 1970


Foto nº 423 > Madeira >  T/T Carvalho Araújo > BCAÇ 2852 >  Baía do Funchal > c. 16-26 de junho de 1970


Foto nº 431 > Madeira >  T/T Carvalho Araújo > BCAÇ 2852 > Baía do Funchal > c. 16-26 de junho de 1970 > Parece  er a zona da Barreirinha (hje, da "noite funchalense").. À direita, a zona do Lazareto.


Foto nº 437 > Madeira >  T/T Carvalho Araújo > BCAÇ 2852 > Baía do Funchal > c. 16-26 de junho de 1970 >  O núcleo histórico do Fnchal, com a marina, o Forte de São Tiago, etc,


 Foto nº 426 > Madeira >  T/T Carvalho Araújo > BCAÇ 2852 > Viagem Bissau - Lisboa > Passeio  pelo interior da ilha > c. 16-26 de junho de 1970 > Hotel ?


 Foto nº 425 > Madeira >  T/T Carvalho Araújo > BCAÇ 2852 > Viagem Bissau - Lisboa > Passeio  pelo interior da ilha > c. 16-26 de junho de 1970 > Em primeiro plano o 1º cabo Otacílio Luz Henriques, em segundo plano a cidade e, ao fundo, à direita,  a baía do Funchal


Foto nº 414 > Madeira >  T/T Carvalho Araújo > BCAÇ 2852 > Viagem Bissau - Lisboa > Passeio  pelo interior da ilha > c. 16-26 de junho de 1970  > Ao  fumdo, à esquerda, parece ser a zona do Lido.


Foto nº 426 > Madeira >  T/T Carvalho Araújo > BCAÇ 2852 > Viagem Bissau - Lisboa > Passeio pelo interior da ilha > c. 16-26 de junho de 1970 > Em primeiro, a igreka que se vê, com duas torres, parece ser a de Santo António, segundo o nosso coeditor Carlos Vinhal.


Foto nº 407 > Madeira >  T/T Carvalho Araújo > BCAÇ 2852 > Viagem Bissau - Lisboa > Passeio pelo interior da ilha > c. 16-26 de junho de 1970 > Vista da baía do Funchal, ao fundo à esquerda, a ponta do Garaju.


Foto nº 441 > Madeira >  T/T Carvalho Araújo > BCAÇ 2852 > Viagem Bissau - Lisboa > Passeio pelo interior da ilha > c. 16-26 de junho de 1970


Foto nº 404 > Madeira >  T/T Carvalho Araújo > BCAÇ 2852 > Viagem Bissau - Lisboa > Passeio pelo interior da ilha > c. 16-26 de junho de 1970


Foto nº 415  > Madeira >  T/T Carvalho Araújo >  BCAÇ 2852 > Viagem Bissau - Lisboa >  Funchal  > c. 16-26 de junho de 1970 >  Estádio dos Barreiros, hoje estádio do Marítimo... Foi inaugurado em 1957..(E remodelao em 2009.)


Foto nº  432 > Madeira >  T/T Carvalho Araújo >  BCAÇ 2852 > Viagem Bissau - Lisboa >  Funchal  > c. 16.26 de junho de 1970 >  A Igreja de São Martinho 

Fotos: © Otacílio Luz Henriques (2013). Todos os direitos reservados. (Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné)


1. Já aqui publicámos, em tempos, bastantes fotos do álbum do Otacílio Luz Henriques, ex-1º cabo bate-chapas, do pelotão de manutenção comandado pelo alf mil Ismael Augusto, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70), e também viola baixo do conjunto musical "Os Bambas D' Incas" de que faziam parte, ainda, o José Maria de Sousa [, Ferreira], soldado do pelotão de intendência de Bambadinca (viola solo),   e os primeiros cabos, todos da CCS,  o Tony ("cantor romântico", vocalista), o Peixoto (bateria) e o Serafim (viola ritmo). 

No Pelotão de Manutenção, constituído por 32 militares, havia, além do comandante, o alf mil  oficial de manutenção Ismael Augusto (. membro da nossa Tabanca Grande), um 2º srgt mecânico auto (o Daniel), um fur mil mec auto (o Herculano José Duarte Coelho), dois 1ºs cabos mec auto (João de Matos Alexandre e António Luis S. Serafim), mais três soldados mec auto (Amável Rodrigues Martins, Rodrigo Leite Sousa Osório e Virgílio Correia dos Santos)...

O pelotão tinha  ainda um 1º cabo bate-chapas (o Otacílio Luz Henriques, mais conhecido por "Chapinhas"), um correeiro estofador (1º cabo Norberto Xavier da Silva) e ainda um mecânico electro auto (1º cabo Vieira João Ferraz). Os restantes dezanove elementos do pelotão eram condutores auto: primeiros cabos (2) e soldados (17)...


T/T Carvalho Araújo
2. Para comemorar os 50 anos do regresso do Comando e CCS/BCAÇ 2852, mais a CCAÇ 2404 (um das 3 unidades de quadrícula do batalhão), no T/T Carvalho Araújo, com partida de Bissau em 16 de junho de 1970 e chegada a Lisboa a 26, vamos publicar mais umas fotos do álbum do "Chapinhas". 

São imagens de "slides", digitalizados, mas de qualidade variável. Selecionámos as melhorzinhas, sendo a maior parte do Funchal e arredores. Têm algum interesse documental.

O navio ficou um dia no Funchal, o que permitiu que alguns militares, em grupo, alugassem  táxis e fossem dar uma voltinha pela ilha. Foi o caso do Otacílio, que tirou "slides" de algumas paisagens. Mas o álbum não traz legendas e a numeração não é exatamente cronológica, tem a ver a com a ordem da digitalização... Guardámos apenas os três últimos dígitos para identificar as imagens.

Alguns dos nossos leitores poderão ajudar-nos a completar as legendas, a começar pelo coeditor Carlos Vinhal, que pertenceu a uma companhia madeirense, a CART 2732, mobilizada pelo BAG 2, sita no Pico de S. Martinho, no Funchal. (E que partiu para o TO da Guiné a partir do cais do porto do Funchal.)

Muitos de nós, no regresso, fizemos estas voltinhas, nalgumas escassas horas. Cinquenta anos depois a Madeira está bastante diferente, seguramente tem muito mais cimento... Mas continua a ser a  "pérola do Atlântico"...

O T/T Carvalho Araújo levou 9 dias a fazer uma viagem de cinco dias, em condições normais. Segundo o comandante da CCS/BCAÇ 2852, o alf mil trms Fernando Calado, o navio esteve parado em alto mar mais um dia, por causa de um tufão.

Incrivelmente, dou conta de que o Otacílio ainda não é membro da Tabanca Grande; fiquei à espera, estes anos todos, do seu endereço de email e de uma foto atual... Nem sei se ele visita o nosso blogue. Alguém me disse que andava entretido com um monte alentejano que tinha comprado... Vou reparar esta injustiça: O Otacílio Luz Henriques tem 14 referências no nosso blogue. Um alfabravo fraterno para ele, se nos ler...


Foto nº 516 > Viagem de regresso Bissau - Lisboa > T/T Carvalho Araújo >  BCAÇ 2852 > Ao largo, c.  16-26 de junho de 1970 > Aproximação ao continente, se não erro.


Foto nº 513 > Viagem de regresso Bissau - Lisboa > T/T Carvalho Araújo >  BCAÇ 2852 > Estuário do Tejo (?)  > Chegada a 26 de junho de 1970 


Foto nº 520 > Viagem de regresso Bissau - Lisboa > BCAÇ 2852 > T/T Carvalho Araújo > Estuário do Tejo >  Ponte Salazar e Monumento de Cristo Rei > Chegada a 26 de junho de 1970.

Fotos: © Otacílio Luz Henriques (2013). Todos os direitos reservados. (Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné)
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Nota do editor:

Último poste da série > 29 de julho de 2020 > Guiné 61/74 - P21208: Os nossos regressos (38): O pessoal do Comando e CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968 / 70) chegou a Lisboa, no T/T Carvalho Araújo, a 26 de junho de 1970 (Fernando Calado)

sábado, 25 de julho de 2020

Guiné 61/74 - P21196: Os nossos regressos (36): Comando e CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70): foi há 50 anos, no T/T Carvalho Araújo, com algumas pequenas peripécias... (Fernando Calado)


Abrantes > RI 2 > s/d (junho ou julho de 1970) > O Otacílio Luz Henriques, ex-1º cabo bate-chapas, do pelotão de manutenção comandado pelo alf mil Ismael Augusto, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70).

Foto: © Otacílio Luz Henriques (2013). Todos os direitos reservados. (Edição e legendagem: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné)



O T/T "Carvalho Araújo", propriedade da Empresa Onsulana de Navegação. Tinha lotação para 354 passageiros. Foi abatido em 1973. Imagem extraída do sítio "Navios porugueses", que deixou de estare dispponíevÇ. estava alojada no Sapo.pt.  



Fernando Calado
1. O Fernando Calado, ex-alf mil trms, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) telefonou-me, no passado dia 19,  da praia de Monte Gordo, a propósito da data do regresso a casa do pessoal  da CCS/BCAÇ 2852 (*).

Disse-me que não ia a Monte Gordo há maus de 10 anos, e que a praia  estava agora às moscas, sem veraneantes: fora cá a passar uns dias, com a sua querida Rosa (cuja “Casa do Alentejo” está a sofrer com a presente crise…), acompanhados de um casal amigo.

Sem poder consultar outros elementos que têm no seu arquivo, quis-me dar uma explicação sobre a data que, para ele, é "a do regresso a Portugal, 19 de julho de 1970", a bordo  do velho T/T "Carvalho Araújo”, já em fim de vida.  Teria sido também a data em que passou à disponibilidade, conforme documento publicado no poste P21185 (*)


Ainda há dias ele comemorara a efeméride dos 50 anos do regresso a Lisboa, em almoço com mais dois velhos camaradas e amigos desse tempo de Bambadinca: o Ismael Augusto, o ex-alf mil do pelotão de manutenção da CCS (que, em 1970, ficou em Bissau, a chefiar a comissão liquidatária, tendo regressado só em setembro de 1970) e ainda  o José Carlos Lopes, ex-fur mil de reabastecimentos (Os três são membros da nossa Tabanca Grande.)


O Fernando Calado fiz que, "logo nesse dia 19 de julho de 1970, ainda foi a Abrantes ao RI 2, com mais um camarada, no carro do amigo, posto à disposição pelo pai"… Chegaram lá, e trouxeram o papel, da passagem à disponibilidade,  com o carimbo, regressaram a Lisboa de tarde, com o carro "na mecha”, na velha estrada nacional Lisboa-Abrantes. Ainda nesse dia esteva com a namorada, a Rosa.

Segundo eu apurei depois da conversa ao telefone, pela consulta do calendário de 1970.  esse dia, 19 de julho,  era domingo. 


Parece que, nos registos de arquivo, referidos em comentários ao poste P21185 (*)  a partida do "Carvalho Araújo", com o comando e CCS / BCAÇ 2852 e ainda com a CCAÇ 2404, do mesmo Batalhão, foi em junho (16, com a chegada a 25)  e não em julho.  Em 20 de julho de 1970, o "Carvalho Araújo" já estava a desembarcar novas tropas em Bissau,,,


Parece, pois,  haver, da parte do Fernando Calado alguma confusão de datas. Talvez os camaradas da CCS / BCAÇ 2852 e  da CCAÇ 2404 / BCAÇ 2852 (Teixeira PintoBinar e Mansambo, 1968/70), que viajaram juntos, na mesma data, no T/T "Carvalho Araújo", possam acrescentar algo mais sobre o assunto,. 



Fernando Teixeira
Por exemplo, o Fernando Maria Neves Teixeira, ex-1.º Cabo Aux-Enfermeiro da CCAÇ 2404, membro da nossa Tabanca Grande, diz-nos que desembarcou em Lisboa em 25 de junho de 1970 (**). 

Esta CCAÇ 2404 passou por Mansambo e fez connosco, CCAÇ 12, algumas operações do Setor L1.

Temos fotos desse regresso (e inclusive da ida do pessoal  a Abrantes, ao RI 2, mas não temos datas precisas na legendas...), do álbum do Otacílio Luz Henriques, ex-1º cabo bate-chapas, que pertencia ao pelotão de manutenção.  comandado pelo alf mil Ismael Augusto, CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70) (***)


2. Independentemente do "rigor das datas", o Fernando Calado pareceu-me ter o "filme do regresso" no T/T “Carvalho Araújo”  bem  gravado na memória, na conversa que tivemos ao telefone… 

Por uma razão muito simples: ele foi nomeado, pelo capitão de bandeira, como "o comandante das tropas embarcadas", por ser "o oficial mais antigo",,, 

Explicação dada pelo Fernando Calado: não havia oficiais superiores do comando do batalhão nem o capitão da CCS, já que o Spínola tinha "decapitado" o comando e a CCS do BCAC 2852… Havia um tenente, mas não era operacional, era SGE, o nosso conhecido, açoriano, Manuel Antunes Pinheiro, o chefe de secretaria do comando do BCAÇ 2852. 


O que importa agora é relembrar alguns aspetos desse regresso a Lisboa. Enfim, terá havido alguns peripécias, que merecem ser partilhadas.

O Fernando Calado, no dia da partida do T/T "Carvalho Araújo" , esteve muito atarefado com as diligências e as burocracias do embarque, pelo que nem sequer  tivera tempo de almoçar a bordo. O capitão do navio, pronto a partir,  deu-lhe autorização para "em vinte minutos, meia hora, no máximo" ir ao “Pelicano”, ali ao lado, comer qualquer coisa: ainda se lembra do prato que ele escolheu e de que gostava muito, "um bife de gazela com batatas fritas"...


A caminho de Lisboa, fizeram uma paragem no Funchal, e dois camaradas que ficaram em terra a curtir uma “cardina”… Feita a recontagem do pessoal embarcado, faltavam dois militares… Foram encontrados a dormitar numa esplanada…
Outra peripécia: o Fernando Calado lembra-se ainda que teve de “acalmar” vários militares da CCS que vieram com blenorragias (“esquentamentos”),  mal curadas... Alguns eram casados, um inclusive tinha-se casado por procuração… O drama era saber o que é que iriam dizer às esposas que os esperavam...

Alguns, mais desesperados, batiam com os punhos na cabeça: “Porque é que não eu fiquei em Bissau?!”... O Fernando arranjou uma solução diplomática mas salomónica: quando chegassem a casa, os “entrapados” contavam a verdade, e ficavam à espera que a penicilina acabasse por surtir efeito… Em suma, não era caso para se atirarem ao mar…

Enfim, ele prometei, no regresso a Lisboa, passar ao papel estas e outras memórias dessa algo rocambolesca e pícara viagem que teria demorado "cinco dias" (,. ou nivcem segundo o Fernando Teixeira)...


Aqui fica um primeiro resumo. O Fernando Calado, por certo, irá acrescentar umdia destes dias,  o que bem entender. (****)

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Notas do editor:



(**) Vd. poste de 8 de junho de  2018 > Guiné 61/74 - P18724: Tabanca Grande (464): Fernando Maria Neves Teixeira, ex-1.º Cabo Aux-Enfermeiro da CCAÇ 2404/BCAÇ 2852, Teixeira Pinto, Binar e Mansambo, 1968/70

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Guiné 61/74 - P20692: Fotos à procura de...uma legenda (127): correção às legendas de fotos do poste P13445, de 1/8/2014: Forte de São Julião da Barra, Oeiras; estação ferroviária, Entroncamento; e estação rodoviária, Rio Maior (Rui Fonseca)


Foto nº 1 > Oeiras > Estuário do  Tejo>  Junho de 1970 > Forte de São Julião da Barra


Foto nº 6 > Entroncamento > Estação ferroviária


Foto nº 9 > Rio Maior >  Av João Ferreira da Maia > Do lado esquerdo, a antiga  estação rodoviária, hoje encerrada [, segundo Rui Fonseca, 2020]


Fotos, originalmente sem legendas, do álbum do Otacílio Luz Henriques, ex-1º cabo bate-chapas.  CCS/BCAÇ 2852 (Bambadinca, 1968/70). Pertencia ao pelotão de manutenção, que era comandado pelo alf mil Ismael Augusto, membro da nossa Tabanca Grande. o BCaç 2852 regressou à metrópole em 28/5/1970, um ano depois, curiosamente, do ataque a Bambadinca...

Fotos: © Otacílio Luz Henriques (2013). Todos os direitos reservados. [Edição: Blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné; legendagem complementar: Rui Fonseca, 2020]


1. Do nosso leitor Rui Fonseca:

Data: sexta, 28/02/2020 à(s) 08:00

Assunto; fotos do blogue Luís Graça & Camaradas da Guiné

Boa tarde:

Tendo passado pela vossa Tabanca de memórias da Guerra Colonial, vi uma publicação vossa de sexta-feira, 1 de agosto de 2014 [, poste P13455], onde que têm fotografias lindíssimas do nosso antigo Portugal.

Querendo ser de utilidade, venho por esta via dar as seguintes informações sobre as legendas das fotos da dita publicação na esperança de que sejam de utilidade para uma melhor informação e uma melhor memória ao torná-las mais precisas.

Assim faço as seguintes sugestões para as respectivas fotos:

Foto nº 1;  trata-se de facto da entrada na barra do Tejo. No entanto trata-se da cidadela do Forte de São Gião, actual forte de "S. Julião da Barra", e não da cidadeda de Cascais.

A foto nº 6 é da estação [ferroviária] o Entroncamento.

Na foto nº 9, podemos ver a Avenida Ferreira da Maia em Rio Maior. O edifício da camionagem ainda existe embora esteja encerrado, e o edifício ao fundo da Avenida também ainda existe,  estando ao seu lado um 'mamarracho' enorme com cerca de 13 pisos[, já na Praça da República] [Vd. Goople Maps]

Não posso deixar de expressar o meu agradecimento e apreço por blogues como aquele que dinamiza com os seus camaradas, para memória e registo dos tempos que lá vão. (**)

Bem haja,

Rui Fonseca
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